4 dicas para evitar endividamento durante a Black Friday
Na Black Friday, os descontos aumentam, as opções de parcelamento são maiores e os juros mais baixos. Por isso, muitos brasileiros aproveitam para comprar os produtos que desejam há muito tempo. Uma pesquisa feita pelo Mercado Livre e Mercado Pago mostrou que 85% das pessoas já estão se preparando para fazer compras na próxima Black Friday. Comparado ao ano passado, houve um aumento de 5% no número de pessoas interessadas.
Segundo a pesquisa “Panorama do Consumo Black Friday 2024”, que entrevistou cerca de 27 mil pessoas, o cartão de crédito é a forma de pagamento preferida de 54% dos consumidores. Além disso, 32% pretendem parcelar em até 3 vezes, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. A pesquisa também revelou que 25% dos entrevistados planejam gastar mais de R$ 2 mil, enquanto 27% pretendem gastar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil.
No entanto, a educadora financeira Aline Soaper destaca a importância de ter cuidado e se organizar para evitar o endividamento. Ela ressalta que a falta de planejamento e organização é uma das principais causas de inadimplência no Brasil, especialmente durante a Black Friday. Para ajudar as pessoas a evitarem problemas financeiros, Aline compartilha 4 dicas de como aproveitar a Black Friday sem se endividar.
Antes de aproveitar as promoções, é fundamental estabelecer um controle financeiro e definir um limite de gastos para não ter prejuízos. Além disso, é importante identificar os itens realmente necessários para não cair em armadilhas, já que alguns estabelecimentos aumentam os preços antes da Black Friday. A especialista também destaca a importância de priorizar a qualidade dos produtos, mesmo que sejam mais caros, em vez de optar sempre pelo mais barato.
Em relação aos itens mais procurados, como eletrônicos e eletrodomésticos, Aline aconselha ter um planejamento financeiro antes de realizar a compra. Se necessário, é melhor aguardar e fazer uma compra mais consciente. E para quem deseja comprar roupas e sapatos, a educadora financeira recomenda avaliar o que já se tem em casa, doar ou vender o que não é mais utilizado e valorizar o dinheiro que será gasto.