Mais da metade da população argentina vive em pobreza em 2024

Mais da metade da população argentina vive em pobreza em 2024

Mais da metade da população argentina está enfrentando a pobreza, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do primeiro semestre de 2024. Isso significa que 52,9% das pessoas que trabalham estão vivendo em condições de pobreza, o que equivale a cerca de 15,7 milhões de argentinos. Esse número aumentou em comparação ao último semestre de 2023, quando a taxa era de 41,7%. Além disso, cerca de 18,1% da população está vivendo em situação de extrema pobreza, o que representa cerca de 5,4 milhões de pessoas. O economista José Lezama da Fundação Geo comentou que esses números eram esperados devido à recessão econômica no país. Enquanto o governo do presidente Javier Milei atribui a situação ao “populismo” que, segundo eles, tem afetado o país por anos.

O aumento da pobreza foi observado em todas as regiões da Argentina, sendo um dos mais altos desde 2016, atrás apenas dos números do segundo semestre de 2020, impactados pela pandemia. O economista Eric Paniagua da consultoria EPyCA ressaltou que tanto o atual governo quanto o anterior têm responsabilidade nesse crescimento da pobreza.

A situação das crianças entre 0 e 14 anos é particularmente preocupante, com uma taxa de pobreza de 66,1%. Isso reflete um cenário desafiador para o país, que enfrenta dificuldades econômicas e insatisfação social crescente. Isso levanta questões sobre a necessidade de políticas públicas e ações eficazes para reverter essa situação preocupante.

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