Nono debate para a Prefeitura São Paulo tem clima mais ameno e direitos de resposta negados

Nono debate para a Prefeitura São Paulo tem clima mais ameno e direitos de resposta negados

O debate promovido pela TV Record entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo teve como principais participantes Ricardo Nunes, do MDB, e Guilherme Boulos, do PSOL. Também estavam presentes Pablo Marçal, do PRTB, Tabata Amaral, do PSB, José Luiz Datena, do PSDB, e Marina Helena, do Novo. Durante o evento, Nunes foi criticado por sua gestão, enquanto Boulos enfrentou questionamentos sobre a consistência de suas declarações. Este foi o nono debate de um total de 11 programados antes do primeiro turno das eleições, e apesar dos ataques entre os candidatos, o clima foi mais ameno do que em debates anteriores. Houve 11 pedidos de direito de resposta, mas todos foram negados.

Marçal, que foi mais reservado, tentou apelidar Boulos de “Boules” e acabou com menos tempo para falar. Ele também questionou Nunes sobre um inquérito da Polícia Federal, e Nunes respondeu atacando o histórico de Marçal, chamando-o de “pior prefeito da história”.

Boulos e Datena aproveitaram para criticar a administração de Nunes e tentar se aproximar do eleitorado feminino. Tabata Amaral questionou Boulos sobre suas mudanças de posicionamento, especialmente em temas controversos como a descriminalização das drogas e o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

O debate contou também com perguntas de jornalistas e abordou temas polêmicos, como a influência de Jair Bolsonaro na equipe de Nunes. Marçal tentou confundir os eleitores associando Boulos ao PT, e o candidato do PSOL foi advertido por gestos durante o debate. A atmosfera foi tensa, com regras mais rígidas para garantir o respeito entre os participantes, visando criar um ambiente mais civilizado para a troca de ideias e propostas.

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