Ditadura Maduro corta energia elétrica da embaixada da Argentina
O opositor da ditadura chavista Pedro Urruchurtu Noselli, que está asilado na embaixada da Argentina, na Venezuela, sob proteção do governo brasileiro, disse que agentes ligados a Nicolás Maduro cortaram a eletricidade do local na madrugada deste domingo. Em uma postagem nas redes sociais, Noselli relatou que uma caminhonete do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) aumentou a vigilância em frente à embaixada. Desde a noite anterior, carros e policiais venezuelanos bloqueiam o acesso à rua onde o prédio está localizado.
Além de Urruchurtu, outros requerentes de asilo como Magalli Meda, o ex-deputado Omar González, Claudia Macero, Humberto Villalobos e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola também estão na embaixada argentina. Não se sabe o motivo pelo qual Maduro iniciou esse novo cerco à embaixada. O diplomata e ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González Urrutia também se manifestou, condenando o cerco.
No mesmo dia, o ministério de Relações Exteriores da Argentina repudiou o que chamou de “atos de assédio e intimidação contra os requerentes de asilo”. Segundo o comunicado, o envio de tropas armadas, o fechamento das ruas ao redor da embaixada e outras ações constituem uma violação da segurança garantida às missões diplomáticas de acordo com o direito internacional, bem como àqueles que buscaram asilo diplomático.