Irã afirma que tem o ‘dever de se defender’ após bombardeios israelenses
Neste sábado (26), o Irã afirmou que tem o direito de se defender depois que instalações militares no país foram atacadas por Israel. Israel ameaçou impor um “preço elevado” a Teerã se houver retaliação. Durante a noite, o Exército israelense atacou locais de produção e lançamento de mísseis no Irã em resposta a um ataque com mísseis iranianos em 1º de outubro. A região está muito tensa, com Israel combatendo o grupo Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, ambos apoiados pelo Irã. O Irã relatou danos em bases militares e a morte de dois militares.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, enfatizou o direito do Irã de se proteger de agressões estrangeiras. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, alertou que qualquer escalada de Teerã resultará em retaliação, aumentando a ameaça de conflito na região. Os cidadãos em Teerã estão preocupados com a possibilidade de uma guerra regional. Os EUA, aliado de Israel, foram informados do ataque e o consideraram autodefesa.
Vários países se pronunciaram sobre a situação, responsabilizando Israel pela escalada do conflito. França e Reino Unido pedem moderação, enquanto a Arábia Saudita expressa preocupação com a segurança regional. O espaço aéreo no Irã e no Iraque foi temporariamente fechado devido à ofensiva israelense. Israel também destruiu alvos do Hezbollah no Líbano e continua a atacar o Hamas em Gaza, onde o conflito começou em outubro de 2023, causando milhares de mortes, incluindo civis e militares.