Justiça concede prisão domiciliar para réu envolvido no assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips
O desembargador Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), decidiu que Oseney da Costa de Oliveira, um dos réus no caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, poderá cumprir sua pena em prisão domiciliar. O crime aconteceu em 2022 na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. A defesa de Oseney argumentou que ele está doente e precisa fazer um exame médico. Ele terá que usar uma tornozeleira eletrônica e ficar na casa de um parente em Manaus. O desembargador decidiu que não há provas suficientes para acusar Oseney pelos homicídios, por isso ele foi autorizado a ficar em prisão domiciliar.
Enquanto isso, os outros réus do caso, Amarildo e Jefferson, continuam detidos e aguardam julgamento no Tribunal do Júri de Tabatinga, no Amazonas. A situação deles é diferente, pois as provas ainda estão sendo investigadas. Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos em 5 de junho de 2022, durante uma viagem pelo Vale do Javari. Após uma busca de dez dias, seus corpos foram encontrados enterrados na mata. Os dois já tinham sido ameaçados de morte antes do trágico acontecimento.