Líbano abre escolas como abrigos para deslocados devido ao conflito entre Israel e Hezbollah
O governo do Líbano decidiu abrir escolas e instituições de ensino para acolher as pessoas deslocadas devido ao conflito entre Israel e o Hezbollah. Essa decisão foi tomada após vários ataques aéreos que causaram a morte de pelo menos 274 pessoas e deixaram mais de 700 feridos. O Exército de Israel pediu à população do Vale do Bekaa para sair de áreas suspeitas de abrigar armas do Hezbollah, antes de novos bombardeios. O Ministério do Interior do Líbano anunciou um plano de emergência, transformando escolas em abrigos temporários para os deslocados. Cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas, especialmente na região sul do país, alvo dos ataques israelenses. O Exército israelense deu duas horas para que os civis deixassem as áreas suspeitas de armamentos do Hezbollah. Um porta-voz alertou a população sobre a necessidade de se afastar desses locais, alegando que o Hezbollah usa civis como escudos humanos. Em resposta aos ataques de Israel, o Hezbollah lançou 35 projéteis em direção a Israel e afirmou que suas ações continuarão até que haja um cessar-fogo em Gaza. O governo libanês enfrenta os desafios dessa escalada de violência, e os hospitais do sul suspendem cirurgias eletivas para priorizar atendimentos de emergência, conforme orientação do Ministério da Saúde local.