The Washington Post tem 200 mil cancelamentos após decidir não apoiar nem Trump nem Kamala
Mais de 200 mil pessoas decidiram cancelar suas assinaturas do The Washington Post porque o jornal afirmou que não apoiaria nenhum candidato nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Muitas pessoas criticaram essa decisão, sugerindo que o proprietário do jornal, Jeff Bezos, poderia estar tentando agradar Donald Trump. O Post tinha mais de 2,5 milhões de assinantes, principalmente em formato digital. Alguns ex-funcionários, como Marty Barton, chamaram a decisão de “covarde”.
Jornalistas renomados, como Bob Woodward e Carl Bernstein, disseram que a postura do jornal ignorava a ameaça que Trump representava para a democracia americana. Alguns profissionais da imprensa pediram aos leitores que continuassem apoiando o jornal, preocupados com seus empregos. Bezos defendeu a escolha do jornal, afirmando que ela foi baseada em “princípios” e visava combater a percepção de viés.
Ele também negou que a decisão estivesse ligada a interesses pessoais ou a influências externas. O Los Angeles Times tomou uma decisão semelhante, o que resultou em muitos cancelamentos. Na segunda-feira passada, três jornalistas do The Washington Post deixaram o conselho editorial, indicando um possível descontentamento interno com a nova diretriz do jornal.