Após boicote do partido governista, presidente da Coreia do Sul sobrevive a pedido de impeachment
Neste sábado, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, escapou de ser destituído do cargo. Os deputados de seu partido boicotaram a votação, o que fez com que a moção de impeachment não alcançasse a maioria necessária. Isso provocou grandes protestos na capital do país. Os partidos de oposição propuseram a votação da moção, mas com a saída dos deputados do partido de Yoon, a medida foi considerada inválida. Isso frustrou milhares de manifestantes que estavam em frente ao Parlamento em Seul. Apesar do resultado, a oposição prometeu apresentar uma nova moção e continuar mobilizada. O presidente Yoon pediu desculpas pela crise causada e afirmou que deixaria seu mandato nas mãos de seu partido. A crise política foi descrita como prolongada por especialistas. Se a moção fosse aprovada, Yoon seria afastado e aguardaria uma decisão judicial. A polícia está investigando Yoon por suspeita de insurreição. Antes de declarar lei marcial, Yoon enfrentava dificuldades com a oposição no Parlamento.