Trump volta a citar fraude eleitoral nos EUA e relembra tentativa de assassinato que sofreu em julho
Neste domingo (3), Donald Trump voltou a falar sobre fraude eleitoral, enquanto Kamala Harris pediu para unir e curar os Estados Unidos, faltando dois dias para a eleição presidencial. Mesmo sem provas de fraude significativa, o ex-presidente disse que os democratas estão tentando roubar as eleições. Ele mencionou um atentado contra ele em julho e brincou dizendo que a bala teria que passar pela multidão de meios de comunicação para atingi-lo.
Há temor de violência caso Trump perca e se recuse a aceitar a derrota, como em 2020. Kamala disse que as acusações visam desencorajar as pessoas a votar, mas ela garantiu que o voto de cada um conta. A Pensilvânia é um dos Estados mais disputados, podendo ser decidido por poucos milhares de votos. A campanha neste estado pode ser afetada pelos comentários negativos sobre Porto Rico feitos por um comediante em um comício de Trump.
O ex-presidente disse que está competindo contra uma máquina corrupta chamada Partido Democrata. Ele pediu para seus apoiadores sonharem grande, prometendo fazer os Estados Unidos maiores e melhores se vencer. Kamala apostou tudo em Michigan, buscando vencer a eleição para escrever um novo capítulo na História do país. As eleições estão muito acirradas, com pesquisas mostrando empate técnico entre os candidatos.
Mais de 77,3 milhões de pessoas já votaram antecipadamente, em uma eleição marcada por eventos incomuns, como a desistência de Joe Biden e os atentados contra Trump. A expectativa é grande, com opções políticas opostas. Kamala chamou Trump de fascista, enquanto ele a chamou de marxista e comunista. A campanha focada no centro de Kamala contrasta com o movimento “Make America Great Again” liderado por Trump. O resultado final da eleição pode demorar vários dias para ser conhecido.